Os países com maiores casos de corrupção são os que apresentam os menores índices de liberdade econômica; são ditatoriais; e antidemocráticos. Nesse cenário, o Brasil ocupa a posição de número 94, sendo considerado, assim, muito corrupto. Os primeiros colocados são países mais ricos e desenvolvidos, e, em contraposição, as nações que apresentam as piores posições são as mais miseráveis e atrasadas.
A instituição norte americana Heritage Foundation, sediada em Washington D.C., promove políticas públicas de livre mercado, através da defesa de um Estado menor, e com amplitude da liberdade individual, e também elabora um ranking indicativo do grau de liberdade econômica de um país. Para a elaboração desse ranking, são observados diversos dados, como a existência no país de um efetivo Estado de Direito; o peso do governo, ou seja, o volume da carga tributária; o grau de intervencionismo estatal; e o grau de abertura comercial. E de forma nada acidenteal, os países que apresentam maior liberdade econômica e um Estado mais reduzido e menos intervencionista são os países mais ricos e com baixos índices de corrupção.
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Outro marcador relevante é o IDH – índice de desenvolvimento humano – e os líderes do IDH no mundo são basicamente os países que ocupam as melhores posições no ranking da Transparência Internacional e da Heritage Foundation. Em contrapartida, os países que têm os piores índices de desenvolvimento humano são os últimos colocados nos rankings da TI e da HF. Desses 184 países, o Brasil ocupa a nada confortável posição de número 133.
Assim, constata-se que os países com governos ditatoriais; pouquíssima ou nenhuma liberdade econômica; e com baixos índices de IDH são aqueles considerados mais desonestos, menos limpos e mais corruptos. Desta forma, combater a corrupção no Brasil é uma batalha que, caso ganha, trará grandes impactos positivos na nossa economia, na geração de riqueza, e, consequentemente, no aumento do bem-estar social dos brasileiros.