A pena fixada na sentença foi de três anos e três meses de reclusão em regime aberto, além do pagamento de 53 dias-multa (equivalentes a aproximadamente R$ 2,1 mil). 2c5711
Segundo a denúncia, a secretária de Fanini recebeu vantagens indevidas de uma das empresas participantes do esquema criminoso. como forma de “agradecimento e estímulo pelo atendimento privilegiado dispensado à empresa […] bem como para que a servidora, em razão da função, permanecesse praticando atos de ofício, recebendo direta e pessoalmente os protocolos da referida empresa, sabidamente fraudados, no intuito de agilizar o seu andamento”.
Fanini firmou acordo de delação premiada como Ministério Público do Paraná em 2018.
“Essa decisão condenatória da 9ª Vara Criminal é o reconhecimento da Justiça de que houve corrupção. Os beneficiários reais da corrupção realizada no âmbito da Operação Quadro Negro foram agentes políticos, alguns dos quais presos e cujos processos estão ainda em tramitação. A condenação reafirma que houve benefícios a agentes públicos para essas empresas receberem aditivos por obras que nunca chegaram a ser realizadas, caracterizando desvio de recursos públicos”, comentou o coordenador do Grupo de Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, Leonir Batisti.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Marilse Freitas.