Apesar da votação apertada na CCJ, e de alguns deputados da base se posicionando contrariamente à proposição, a bancada governista não prevê dificuldades para aprovar a privatização da Copel em plenário. “O colegiado da CCJ é bem inferior ao plenário. Tínhamos a leitura de que na CCJ teríamos uma votação bastante apertada. No plenário, acredito que há o convencimento da grande maioria, é votação simples e penso que o governo não terá dificuldades para a aprovação do projeto”, disse o presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSD).

O próprio Romanelli não acredita que seu voto contrário será decisivo no plenário. “Eu estou conversando com os parlamentares, mostrando que a privatização da Copel vai contra o interesse público, mas, obviamente, o governo também faz sua articulação com os parlamentares. É uma dinâmica que envolve o parlamento, cada um age por si próprio. Eu tenho a minha posição, outros do PSD também têm a mesma posição e a manifestarão na hora de votar, mas outros, obviamente, apoiaram o projeto que foi enviado pelo governador”, disse. Dentro da Assembleia, os deputados calculam que, no máximo, 18 dos 54 parlamentares votariam contra a privatização da Copel.

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