No mesmo projeto de lei, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) pedirá que, uma vez a Educação incluída nas atividades essenciais, seja dada prioridade aos professores da rede no programa de imunização contra o coronavírus. 6o2y3z

Gláucio Dias também explicou como funcionará o modelo híbrido a partir de fevereiro: “Metade da turma fica em sala de aula e metade online. A aula é a mesma, será filmada dentro da sala e o aluno assiste em um dispositivo, que já dispõe, pois foi fornecido pelo Estado. O Estado ainda vai contratar internet para o aluno que não disp”.

Segundo o diretor da Seed, ainda não foi definida a normatização do funcionamento das escolas. “Está sendo construído um novo decreto, com rígidos protocolos de segurança, que autorizará as atividades acadêmicas presenciais mediante o estrito cumprimento da resolução 632 da Secretaria de Saúde. A resolução que já tem todas as normas de segurança, como o uso de máscara, a disponibilização de álcool em gel, o distanciamento entre as carteiras, a proibição de atividades com contato físico, o horário de entrada e saída intercalados, entre outras”.

Dias informou, ainda, que serão incluídas, na grade curricular, duas aulas semanais de saúde pública. “Numa mudança de paradigma. Antes fechou-se a educação porque ela atrapalhava no enfrentamento da pandemia. Agora, vamos usar a educação para educar a sociedade sobre a pandemia. Temos 1 milhão de alunos, que fazem contato familiar direto com, pelo menos, mais três pessoas. Nenhuma instituição tem tanta capilaridade para levar informações sobre prevenção, inicialmente à pandemia e, depois sobre qualquer outro assunto de saúde, que a rede estadual de educação”, disse.

O diretor contou ainda que a estrutura montada para as teleaulas em 2020 será mantida pela Seed, como uma ferramenta de apoio pedagógico “e, mesmo, como um estepe, caso a epidemia volte a se agravar e necessitemos de um lockdown”.

VEJA TAMBÉM: