O secretário disse ainda não haver um cálculo de como seria aplicada a caução, afirmando que ele deverá ser proporcional ao desconto ofertado, que isso dependeria da aceitação por parte do governo federal, mas se disse confiante nesta aceitação. “Espero que o ministério reveja sim, pois compreendeu que a experiência do Paraná é diferente do restante do país. Toda a sociedade sabe o quanto foi prejudicada pelos atuais contratos, tanto que tivemos 5 mil contribuições na audiência pública da ANTT, quando o recorde anterior era 700. Além disso, o nosso é o maior lote de concessões do país, o que nos dá a prerrogativa, também, de ser tratado de forma diferente. O governo federal tem que ver os detalhes de cada estado”.
Sandro Alex ainda comentou sobre a necessidade de a Assembleia Legislativa aprovar a delegação das rodovias estaduais à União para que elas sejam incluídas no pacote: “O primeiro o é definir o modelo, após isso, daremos os outros os e um deles é a delegação de rodovias. Há estudos na Procuradoria que poderíamos delegar sem anuência da Assembleia, mas nosso primeiro item de exigências neste novo leilão é a transparência e então, vamos sim buscar a aprovação da Assembleia, no tempo certo, com o modelo definido, e um modelo que o paranaense aprove”, disse.
Questionado sobre as obras não acabadas e a eventual necessidade de prorrogação temporária de contratos, caso os prazos do novo leilão ultraem a data de vencimentos dos atuais contratos (em novembro), o secretário foi enfático. “O Estado do Paraná não abre mão da reparação de todos os prejuízos causados pelas empresas. Não vamos aliviar, não vamos anistiar. E esse valor a ser reparado vai para as rodovias, em novas obras ou redução das tarifas”, disse. “E a decisão mais importante: não haverá prorrogação de nenhum dia dos atuais contratos. Se esse contrato foi tão prejudicial ao paranaense, não merece durar nem mais um dia. Vamos estudar alternativas, mas não será a prorrogação dos contratos”.
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