Silvestri e Moro estavam juntos no Podemos até o início deste ano e ambos deixaram o partido por divergências com Alvaro Dias. O ex-prefeito de Guarapuava era, inclusive , o presidente estadual do partido. Ele defendia que, dentro do projeto presidencial de Moro, o partido deveria lançar candidato ao governo e colocou-se como pré-candidato. O partido, no entanto, priorizou a candidatura à reeleição de Alvaro Dias e, para facilitar alianças, abriu mão de disputar o governo. Silvestri, então foi para o PSDB, com a promessa de ser o candidato tucano ao Palácio Iguaçu.

Em março, foi a vez de Moro deixar o Podemos, alegando não ter estrutura partidária para a disputa presidencial (depois, já durante a campanha, revelou ter deixado o partido por suspeita de corrupção) e filiar-se ao União Brasil. Com Silvestri pré-candidato ao governo e Moro ao Senado, ambos voltaram a discutir uma possível aliança.

No dia da convenção estadual do PSDB, Silvestri foi surpreendido com a decisão do partido, em federação com o Cidadania, de não lança-lo ao governo. Ele saiu da convenção candidato ao Senado, mas, já no período de registro de candidaturas, sua candidatura ao Senado também foi rifada pelo partido, que decidiu apoiar Alvaro Dias.

Agora, à revelia da legenda, o ex-prefeito de Guarapuava volta a aliar-se a Moro e vai trabalhar para fortalecer o nome do ex-juiz no interior do estado, na acirrada disputa com Alvaro Dias.

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