“No longo prazo, as áreas restauradas serão integradas a corredores ecológicos, reduzindo a pressão sobre as espécies animais ameaçadas de extinção como o papagaio-do-peito-roxo e o veado-campeiro. Essas ações são fundamentais para a proteção da biodiversidade, a restauração da qualidade do solo e na manutenção da disponibilidade de água da região”, detalhou a integrante da Oscip.

Assim que as áreas de floresta de araucárias forem sendo recompostas, a Tetra Pak vai certificar os territórios de acordo com parâmetros internacionais já utilizados em projetos semelhantes. Como forma de atrair novos parceiros para o projeto, a multinacional vai ajudar na identificação e na certificação de uma área ainda maior de Mata Atlântica: serão 13,7 milhões de hectares – uma área equivalente à Inglaterra – abrangendo também parte do estado de São Paulo, além de Paraná e Santa Catarina.

Ao longo dos anos, a expectativa dos organizadores é que a participação no projeto possa gerar benefícios sociais e econômicos à toda a região abrangida pelo “Conservadores das Araucárias”. Proprietários rurais que aderirem à parceria e adequarem suas propriedades à legislação ambiental poderão ter, no Programa de Pagamento por Serviços Ambientais vinculado a créditos de carbono, e assim ter uma oportunidade de diversificação de renda.

O território total a ser beneficiado pelo projeto abrange 107 Unidades de Conservação, 23 quilombos, 47 terras indígenas demarcadas e 220 assentamentos da reforma agrária. Para fazer parte do projeto, os proprietários rurais devem buscar informações junto ao site oficial do “Conservadores das Araucárias” – os requisitos e os prazos para fazer parte do projeto serão divulgados em breve.

“Este é um importante o para a Tetra Pak globalmente e em nosso país rumo a liderança na transformação da sustentabilidade. Nós já somos reconhecidos pelo compromisso de longo prazo com o meio ambiente e a cadeia de reciclagem, e este projeto reforça a nossa jornada em sustentabilidade, encorajando proprietários de terras rurais a se tornarem aliados na preservação e conservação destas áreas, enquanto poderão ter uma diversificação de renda”, complementou Marco Dorna, presidente da Tetra Pak Brasil.

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