Uma das novas contratadas é a auxiliar de produção Lídia Akemi Saito. Ela conta que nunca havia trabalhado nesse segmento e ficou feliz com a oportunidade.  “A decisão dos empresários em investir na produção das máscaras cirúrgicas foi muito acertada porque é disso que o mercado está precisando e é o que está gerando empregos”, afirma.

Portfólio diversificado nas empresas locais

O Grupo Blue Ocean, também de Apucarana, que tem 38 anos de atuação no mercado e fabrica bonés para grandes marcas, abriu uma nova divisão apenas para produtos médicos, a Lola Med. “Não vamos ficar apenas nas máscaras. Estamos montando um portfólio com outros itens de uso hospitalar, como toucas e propés (sapatilhas)”, conta Levy Silva Junior, diretor comercial e sócio da Lola Med. Segundo ele, a nova divisão gerou 50 novos empregos.

A empresa está focando na área privada, atendendo clínicas médicas e odontológicas, além de hospitais particulares. “Somadas as produções dos estados do Sul mais São Paulo e Minas Gerais pode-se dizer que o Brasil hoje é autossuficiente na produção de máscaras”, afirma Silva.

A reportagem da Gazeta do Povo procurou a Anvisa para saber se o Brasil já pode ser considerado autossuficiente na produção do item. A Agência informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem dados suficientes para respaldar essa informação.

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