Na semana seguinte, dia 5, o presidente foi a São Paulo para o culto em ação de graças pela vida do pastor Wellington Bezerra da Costa, líder da igreja evangélica Assembleia de Deus. Posou para fotos ao lado de religiosos e políticos, mais uma vez sem máscara de proteção. Lembrou que havia prometido nomear um ministro “terrivelmente evangélico” para o Supremo Tribunal Federal, o que acabou não ocorrendo. Mas fez nova promessa: “A segunda vaga, que será em julho do ano que vem, com toda certeza, mais que um terrivelmente evangélico, se Deus quiser, nós teremos lá dentro um pastor”.
Três dias depois, Bolsonaro já estava em Breves (PA), para uma visita à agência-barco da Caixa na Ilha do Marajó. Na manhã de sexta-feira, atuou como atendente da agência, ao lado do presidente do banco, Pedro Guimarães. Os dois não usavam máscaras de proteção.
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No dia 16, o presidente participou da inauguração da Planta de Biogás – Raízen, em Guaribas (SP), e logo partiu para mais uma cerimônia militar, a entrega de espadim aos cadetes da turma “Centenário da Missão Militar sa no Brasil”. Aos cadetes, afirmou que a liberdade dos brasileiros deve “ser preservada a qualquer preço. Mesmo com o sacrifício da própria vida”.
E fez um discurso cifrado sobre adversários latinos: “Hoje assistimos um país mais ao norte [Venezuela] onde as Forças Armadas resolveram enveredar por outro caminho. A liberdade, aquele povo, nosso irmão, perdeu. Mais ao Sul, outro país [Argentina] parece querer enveredar pelo mesmo caminho”.
Foi a Campinas no dia 21 para visitas ao Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica, ao Laboratório de Enriquecimento Isotópico e à cerimônia de abertura da primeira linha de luz do Sirius. Divulgou fotos em ambiente fechado sem o uso de máscara.
Encerrando o mês de visitas, dia 29, participou da inauguração de trecho da BR-135/MA, em São Luís. Após a cerimônia, num bar em Bacabeira, tomou um refrigerante de cor rosa fabricado no estado. Divertiu os presentes com um comentário, segundo registro do site G1: “Agora virei boiola, igual maranhense, é isso? Quem toma esse guaraná vira maranhense. Que boiolagem isso aqui”.