Eis aí a verdadeira essência de toda a discurseira política sobre a “pacificação” da Colômbia: dinheiro. Dizem que é “ideologia”, ou “visão popular” do tráfico e outras coisas de grande mérito, mas a verdade está no projeto do governo. Só Deus sabe quantos milhões ou bilhões de dólares vão caber nos “6%” oferecidos aos traficantes, ou quantos dos virtuosos compromissos assumidos por eles serão de fato cumpridos.

O que há de concreto é um país disposto a sentar à mesa de negociações com vendedores de drogas e fechar um acordo com o crime organizado. A Colômbia já está querendo “rediscutir” os acordos que assinou com os Estados Unidos para a extradição de chefes do narcotráfico. Pensa-se, também, em promover a maior organização de traficantes, que há anos finge ser um movimento de “guerrilha”, num partido político legal; seria transformar o tráfico em instituição nacional. Vem, agora, a história do dinheiro.

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É um belo tapa na cara do governo dos Estados Unidos e de sua política externa de favorecimento a tudo o que soa de “esquerda” na América Latina; acham que assim estão combatendo o  “fascismo”, o perigo mundial que é o ex-presidente Bolsonaro, e outros fenômenos transcendentais. O que recebem em troca é uma agressão direta ao imenso esforço de combate internacional às drogas que há anos é peça essencial da política externa norte-americana. Estão sendo tratados a pontapés também por outro dos seus ídolos recentes – o governo Lula, no qual veem a salvação do Brasil, da América Latina e do mundo.

Pediram, oficialmente, que o Brasil não permitisse a entrada de navios do Irã em portos brasileiros. Ouviram um “não” definitivo como resposta. Da mesma forma o governo da Alemanha, que também vive encantado com Lula, não recebeu os tanques brasileiros (fabricados com tecnologia alemã) que queria colocar na Ucrânia. Estão vendo agora, na prática, o que significa a “política externa” do PT.