A pobreza e a fome atingem crianças e jovens no mundo e no nosso país. Milhões de crianças morrem antes de completar 5 anos e a educação é a chave para esses jovens transformarem suas realidades. Meninas e meninos devem ser reconhecidos como iguais e responsáveis: em casa, por exemplo, devemos reduzir o desperdício de água e energia, e hoje muitas vezes já são os jovens que pedem aos pais para desligarem a luz e fazer um uso consciente da água.
Desta forma, são exemplos e contribuem desde pequenos para incluir outras crianças e jovens em ações de sustentabilidade. Eles sabem que um dia terão o emprego que sonham e desejam, utilizando toda a criatividade para inovar e fazer com que as cidades sejam espaços mais amigáveis para todos. A juventude adquire dia a dia uma nova consciência, verificando se o que é consumido é realmente necessário, reduzindo todo o tipo de desperdício, empreendendo ações coletivas em prol da vida marinha e terrestre, e cada vez mais dizendo não às drogas e a qualquer forma de violência.
Um dos motivos que justificam a maior presença da juventude é que eles também possuem condições de contribuir com o desenvolvimento sustentável, pois ocupam uma faixa etária importante onde se concentra toda a força, a energia e o dinamismo do ser humano. Nada possui maior poder de transformação do que um jovem que acredita em um ideal e numa causa.
Mais importante que as gerações, X, Y ou Z, é a geração ODS que está transformando o mundo: jovens que possuem pleno o às informações, se mobilizam em prol do planeta e se posicionam contra ameaças que são potencialmente prejudiciais à vida em todas as suas formas. Da mesma forma, por viverem em um mundo de conflitos e onde a sua visão da realidade é cada vez maior, podem desenvolver projetos e estilos de vida baseados em comunicação não violenta, construindo pontes e caminhos para a promoção da paz.
Porém, eles não podem agir sozinhos. Nesta perspectiva, outro grupo de pessoas torna-se igualmente estratégico: cabe aos políticos, dirigentes empresariais, donos de escolas privadas, professores e líderes globais um papel estratégico e de humildade. Sua função não é apenas a de conduzir a juventude com afirmações clássicas do tipo “o jovem é o futuro”, mas conquistar a liderança em seus segmentos oportunizando efetivamente, para a juventude, posições estratégicas e de liderança em suas empresas ou governos, permitindo aos jovens o exercício pleno de seu potencial para que possam ser protagonistas de um novo mundo, com mais justiça e equidade.
Se o jovem por um lado é a vida e a força de qualquer movimento, a geração mais madura deve dar eles conhecimentos, oportunidades, habilidades e principalmente exemplos com sua experiência e ética, colaborando nos processos de transformação. Novos paradigmas estão sendo construídos a partir dos ODS e da geração que está sendo escolarizada dentro desta cultura: surgem diariamente novas maneiras de ver, sentir e transformar o mundo. O jovem deve ter a coragem para se levantar e substituir modelos que, de uma forma ou de outra, nos trouxeram até esta situação caótica. Eles são o maior exemplo de esperança e de outro mundo possível.
Desta forma, todos são convidados e podem contribuir para o aumento da confiança no futuro e da participação cidadã da juventude em programas, projetos e práticas para o desenvolvimento sustentável. Nesta percepção, nosso modelo de “desenvolvimento” precisa ser questionado em prol das gerações futuras, pois será quase impossível garantir as condições de vida no planeta se continuarmos com o atual modelo de consumo. Os jovens, cada vez mais, estão percebendo esta situação.
A juventude tem um papel estratégico na Agenda 2030 em prol de uma sociedade mais justa e fraterna. Como se diz, “é de pequeno que se constroem atitudes cidadãs, ” que contribuem com as Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias como:
SER Solidário! (ODS1)
COMER alimentos nutritivos (ODS2)
CUIDAR da sua higiene e saúde (ODS3)
ESTUDAR sempre (ODS4)
RESPEITAR as meninas e as diversidades (ODS5)
REDUZIR o desperdício de água e energia nas suas casas (ODS6 e 7)
SE PREPARAR para o futuro (ODS8)
INOVAR! (ODS9)
DOAR e DIVIDIR (ODS10)
OCUPAR os espaços nas cidades (ODS11)
REDUZIR todo o tipo de desperdício, (ODS12)
NÃO POLUIR! (ODS13)
PROTEGER as espécies marinhas e terrestres (ODS 14 e 15)
DIZER não às bebidas, fumo e drogas (ODS16)
SER voluntário (ODS17)
Nessas condições o futuro se constrói no presente, em rede, em cooperação e em solidariedade.
*Artigo escrito por Gustavo Adolpho L Brandão, representante do Mentoris, e Rosane Fontoura do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CE. O CE é colaborador voluntário do Blog Giro Sustentável.
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