O discurso é sempre o mesmo, proteger a mãe. Contudo, uma forma de se proteger a mãe não seria com políticas públicas que cuidem de seu filho, em vez de matá-lo? Isto sem falar em todos os danos físicos e psicológicos irreversíveis que um aborto pode causar à mulher, tais como perfuração do útero, gravidez ectópica, inflação pélvica, ruptura do colo uterino, infertilidade, hemorragia uterina, comportamento autopunitivo e transtorno alimentar.
A melhor política é aquela que se orienta pelo bem comum, e o bem comum somente se alcança com o florescimento da vida humana. Matar a criança no ventre, por ser indesejada ou por falta de condições financeiras, assim como abortar crianças do sexo feminino (“sex selection”), ou crianças portadoras de deficiência, ou, por fim, por não serem úteis à sociedade de acordo com o rótulo de alguém ou de algum grupo, é uma política eugenista e não guarda nenhuma relação com a sociedade inclusiva e pluralista que queremos.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos