A Amazônia queima, mas de repente os artistas não estão mais preocupados

Houve um aumento gigantesco do fogo na Amazônia. Em 2023, primeiro ano do governo Lula, houve 34 mil incêndios na floresta mais madura – alta de 152% em relação ao ano anterior, 2022, último ano do governo Bolsonaro, quando foram 13 mil incêndios. Ao mesmo tempo, a verba do Ibama para combater incêndio, que era para ser de R$ 120 milhões, foi cortada e está em R$ 50 milhões.

A revista Oeste está achando estranho esse silêncio dos artistas – e dos jornalistas também – que tanto lamentavam incêndios na Amazônia, mas agora estão calados. Aliás, o mesmo acontece com as mortes de yanomamis. No último ano do governo Bolsonaro foram 343 e, no primeiro ano do governo Lula, 363. Só que não há mais aquela gritaria de antes. Portanto, não é uma questão de yanomamis, nem da floresta, mas simplesmente de política, de gostar de um e não gostar do outro.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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