Sigilo de Janones é quebrado; expectativa para depoimento de Bolsonaro

O ministro Luiz Fux, como relator, quebrou o sigilo bancário e fiscal do deputado André Janones (Avante-MG) para investigar uma denúncia de rachadinha no gabinete de Janones. Seis assessores também tiveram sigilos quebrados. Enquanto isso, nesta quinta-feira há a expectativa de Jair Bolsonaro ir ou não ir à Polícia Federal, ficar ou não calado. A defesa de Bolsonaro tentou adiar o depoimento até que ele tomasse conhecimento do que é acusado, mas Alexandre de Moraes não aceitou e manteve a data. A defesa recorreu ao presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, para afastar Moraes do inquérito, alegando impedimento, já que se trata de uma relação entre vítima e julgador ou vice-versa, entre pessoas que têm desavenças. Claramente há desavenças entre Bolsonaro e Moraes, o ex-presidente até já chamou Moraes de “canalha” em discurso, mas Barroso alegou que não houve uma clara demonstração de causa do impedimento.

Mais problemas descobertos em presídio federal de Mossoró

No presídio federal de Mossoró, descobriram que a empresa que estava fazendo a tal reforma, em que foi esquecida uma ferramenta que os integrantes do Comando Vermelho usaram para fugir, era de um laranja, havia alguma irregularidade no contrato. Tudo isso tem de ser investigado. Enquanto isso, em um presídio estadual no Piauí, de onde fugiram 17, a polícia já recuperou quatro. Os dois que fugiram de Mossoró ainda estão foragidos; está todo mundo envolvido na busca, e não conseguem encontrar os que fugiram.

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Fim da saidinha teve enorme apoio no Senado

Foi uma goleada a extinção da saidinha no Senado. Hoje são cinco saidinhas de sete dias cada uma por ano, o que dá 35 dias de liberdade para presos condenados – ou seja, em um ano inteiro, mais de um mês de liberdade. O placar foi de 62 a 2 – só Rogério Carvalho (PT-SE) e Cid Gomes (PDT-CE) votaram a favor dos presos, a favor da saída. O texto voltou para a Câmara, onde tinha sido aprovado como 311 votos, porque houve uma modificação, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira, já sinalizou que não vai haver impedimento para a aprovação rápida do projeto, que seguirá para o presidente da República decidir se sanciona ou veta.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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