Bolsonaro ganha reforço nos quatro maiores colégios eleitorais do país

Enquanto isso, na corrida pelos votos, o presidente Bolsonaro já saiu na frente de Lula. O petista conseguiu o apoio do PDT de Carlos Lupi, mas não de Ciro Gomes, que até disse que segue o partido, mas nem mencionou o nome de Lula – também, depois de tudo o que Ciro já disse de Lula... E o petista também recebeu o apoio do Cidadania, o antigo Partido Comunista Brasileiro, de Roberto Freire.

Já Bolsonaro está com apoio nos quatro maiores colégios eleitorais do país. Imagine que o governador tucano Rodrigo Garcia, de São Paulo, que ficou fora do segundo turno, anunciou apoio explícito a Bolsonaro e Tarcísio de Freitas: foi a Congonhas para se encontrar com o presidente e tiraram fotos juntos. Deve ter sido um choque para o PSDB, mas Garcia sabe o que está fazendo.

São Paulo é o maior colégio eleitoral do país. No segundo maior, Minas Gerais, Romeu Zema fez a mesma coisa e declarou apoio ao presidente. No Rio de Janeiro, o governador reeleito no primeiro turno, Cláudio Castro, já tinha dado o seu apoio a Bolsonaro, que o estava apoiando. E agora, na Bahia, que é o quarto colégio eleitoral, o candidato ACM Neto, que tem uma grande força na política baiana e foi para o segundo turno na disputa para governador, já disse que está com Bolsonaro e vice-versa, pois Bolsonaro disse a mesma coisa. Esses movimentos são capazes de atrair eleitorado.

Por outro lado, o agronegócio deve estar se perguntando por que Bolsonaro teve menos votos que em 2018 no Centro-Oeste, no Sudeste e no Sul, sendo que se formou agora a maior bancada pró-agro da história na Câmara e no Senado.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Use este espaço apenas para a comunicação de erros