Lula não sabe mais o que fazer com ministérios para acomodar o Centrão
O presidente Lula não sabe mais o que fazer. Está criando ministério, cortando ministério, tirando ministro para atender o Centrão, sob a batuta do presidente da Câmara, o poderosíssimo Arthur Lira. Agora se fala em tirar o Ministério dos Portos e Aeroportos de Márcio França. O partido de Lira, o Progressistas, está querendo tirar de Wellington Dias o Ministério do Desenvolvimento Social, que cuida do Bolsa Família. A presidência da Caixa Econômica Federal, que beleza, também iria para o Progressistas. Parece que vão pedir para o Alckmin ficar só como vice-presidente da República. Falam em criar ministério para as pequenas e médias empresas. Vai acabar dando 39 ministérios, empatando com Dilma. Vamos ficar na dúvida, o que é Lula e o que é Dilma, até o PAC é parecido.
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A pedido do Novo, a Procuradoria-Geral da República pediu, e o ministro Alexandre de Moraes aceitou, a inclusão do general Gonçalves Dias, que foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Lula, no inquérito do 8 de janeiro. Há muitos indícios que tornam necessário investigar qual foi, afinal, o papel dele. Já está claro que ele sabia: no dia 6, foi ele quem alertou a Abin sobre bloqueios em frente a distribuidoras de combustível, fechamento das entradas das sedes dos três poderes, pedidos para o povo se postar nos quartéis, alertas para os caçadores, atiradores e colecionadores. Depois que ele fez esse alerta, entrou em silêncio mesmo com 11 avisos da Abin de que a coisa estava esquentando, que ônibus estavam se dirigindo a Brasília, que havia pessoas dispostas a fazer manifestações mais graves.
Houve o aviso no sábado, e nada; o general só deu uma pequena resposta no domingo, antes das 9 da manhã, dizendo “vamos ter problemas”. Depois, apareceu no Planalto, como registraram as câmeras, circulando entre os invasores. Enquanto isso, estavam de prontidão as forças do Exército, o Regimento da Guarda Presidencial, o batalhão da Polícia do Exército, todos esperando uma ordem, uma convocação, que deveria partir de onde? Do GSI.
A gota d’água, que fez o Novo pedir a inclusão de G. Dias no inquérito, foi o pedido para que o diretor da Abin tirasse o seu nome de uma lista de destinatários dos avisos da agência que seria enviada à MI do 8 de Janeiro, já que o senador Esperidião Amin tinha pedido essa lista e G. Dias estava nela. Então, aí está o ex-ministro-chefe do GSI, agora incluído no inquérito.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos