“A travesti Fabiola é montada no salto, na saia justa, no peitinho postiço, cabelão e na maquiagem”, diz, ao perceber inquietação de alguns estudantes. “Não fiquem chocados. Você nunca teve um professor que é travesti a noite? Tenho certeza que não, mas eu sou uma caixinha de surpresas”, continua.
Em sua fala, diz ainda que o salário recebido como professor é baixo e que essa foi a maneira que escolheu para aumentar sua renda. Inclusive, afirma que “Fabiola” prefere “ser ativa do que ser iva”, e que o cliente que prefere sua ividade “precisa pagar mais”. Na gravação, o professor explica aos estudantes o que isso significa.
Após a denúncia, a Diretoria Regional de Ensino do município de Assis se reuniu para tratar do caso. De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), uma comissão preliminar foi instalada e decidiu afastar o professor do exercício de suas funções.
Segundo a pasta, não há prazo para término desse período de afastamento, mas já está definido que o professor não voltará a atuar em sala de aula, trabalhando em funções istrativas quando retornar.
Ainda de acordo com a Seduc-SP, uma roda de conversa foi realizada na quarta-feira (13) com os alunos envolvidos na situação a fim de discutir o ocorrido. “Um psicólogo do programa Psicólogos na Escola também acompanha a unidade para intensificar estratégias de mediação de conflitos com foco na cultura da paz e respeito ao próximo”, informou a pasta, em nota.
VEJA TAMBÉM: