O argumento usado pela ADF foi o de que ninguém pode ser forçado a falar alguma coisa da qual discorda ou ser penalizado por viver pacificamente suas crenças. A entidade ainda ressaltou que nenhum professor de universidade pública pode ser ameaçado por seus pontos de vista serem discordantes dos defendidos pela universidade. Após uma decisão em primeira instância desfavorável, em março, o Tribunal de Apelações dos Estados Unidos deu razão ao professor.

Na última quinta-feira (14), a Shawnee State University concordou em pagar US$ 400 mil em danos morais e honorários advocatícios a Meriwether. A universidade também retirou a advertência enviada ao professor. “As universidades públicas devem acolher a diversidade intelectual e ideológica, como um espaço onde todos os alunos e professores possam debater ideias sem comprometer suas crenças fundamentais. O professor Meriwether defendeu corretamente sua liberdade de expressão, e não se conformou com a exigência da universidade em implantar o pensamento único”, disse diretor da ADF Tyson Langhofer.

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