Para eles, os ataques representam uma vingança e sua concretização traz fama entre os pares. A divulgação de fotos, vídeos e nomes estimula ainda mais a violência.

Por isso, autoridades de segurança têm buscado vasculhar as redes para identificar adolescentes e jovens propensos a matar estudantes e professores nas escolas, de modo a coibir os ataques. Em São Paulo, uma semana após um estudante ass a facadas uma professora, a polícia registrou 279 ameaças de novos atentados.

Enquanto isso, políticos aproveitam a comoção para atacar adversários ou propor soluções imediatistas. A esquerda culpa, de forma superficial, a “cultura de ódio” que teria sido fomentada pelo governo anterior. A direita aposta em mais policiamento nas escolas.

Diante do risco maior para as crianças, o que os pais devem fazer para proteger seus filhos? Psicólogos recomendam tempo de qualidade diário no convívio, conversas que mostrem que é normal se frustrar com as dificuldades da vida e das relações afetivas, além de atenção redobrada sobre as amizades e eventuais comportamentos desviantes dentro de casa ou fora.

Esse é tema do Segunda Opinião desta segunda-feira (10), com Renan Ramalho, Paula Marisa, Flávio Gordon e Karina Michelin.

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