
Moradora da área Leste de Canoas, que não foi afetada pelas inundações na cidade, ela se uniu aos vizinhos para preparar centenas de marmitas e lanches diariamente para entregar aos desalojados. “Começamos logo que os primeiros abrigos foram abertos”, afirma a idosa, que tem auxiliado cerca de 200 pessoas por dia.
Para realizar a ação, os vizinhos compram ingredientes com recursos próprios, cozinham os alimentos, preparam as embalagens e entregam todas as refeições com mensagens de esperança. Afinal, dona Ieda e os voluntários que a ajudam têm certeza de, apesar das dificuldades, logo, logo, “tudo isso vai ar”.
De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, mais pessoas podem contribuir com atendimentos nos abrigos, doações e no acolhimento das famílias afetadas. Para isso, a coordenadora Sabrina Ribas pede que os interessados em o site SOS Enchentes e leiam as orientações de como proceder.
“Lembrando que uma necessidade que temos nesse momento é de kits de higiene e alimentação, e explicamos como montá-los para que possam ser distribuídos rapidamente a quem precisa”, informa.
Além disso, a coordenadora de Comunicação da Defesa Civil de Porto Alegre, Bárbara Barbieri, agradece a todos que têm contribuído com lanches, atendimentos de saúde, apoio psicológico, disponibilização de embarcações, trabalho nos centros de triagem e também carregando e descarregando dezenas de caminhões.
“É uma ajuda que não há como mensurar”, garante. “E é por isso que costumamos dizer que a defesa civil somos todos nós”, finaliza.
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