Ele recorda que tentou promover, juntamente com outros professores e alunos, o debate de ideias conservadores ou perspectivas que fugissem da tradicional análise crítica em voga nas universidades, mas sofreu com a perseguição ideológica. “Em 2019 tentamos ar um documentário da Brasil Paralelo sobre 1964, mas dezenas de pessoas, que nem tinham visto o filme, ficaram batendo na porta da sala, cuspiam. Tivemos de sair por um barranco, sob vaias”, recorda.
Para ele, embora as universidades devessem ser um ambiente de debate plural de ideias, a realidade é outra. “Há um clima de cancelamento e intolerância. Infelizmente, a universidade não é um exemplo de tolerância. Essa ameaça é a prova empírica que isso chegou a um grau extremo. Agora não é só ‘cancelar’, mas matar”, diz.
Além da chapa encabeçada por Giannattasio, outras três chapas disputam os cargos de reitor e vice-reitor da universidade. A campanha só começou oficialmente esta semana, com a homologação oficial dos candidatos, na terça-feira (22). De acordo com as regras da eleição, é proibida a distribuição de santinhos, uso de camisetas ou carros de som nas campanhas. A comissão eleitoral também padronizou o tamanho de faixas e regras para materiais impressos. Não é permitida a fixação de cartazes nas paredes da universidade. O primeiro turno da eleição está previsto para o dia 12 de abril.
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