Comporte: o grupo brasileiro com 60% do controle do C2 p1y51
A brasileira que responde por 60% das operações da C2 é a holding Comporte, fundada há mais de 21 anos. Teve faturamento de R$ 2,9 bilhões em 2023, segundo seu relatório anual, acréscimo de 18% se comparado ao faturamento do ano anterior. O consórcio conta com investidores no setor de transportes rodoviários, cargas, turismo e fretamento.
O grupo foi criado pela família Constantino, fundadora da Gol, hoje uma companhia aberta e que está em processo de recuperação judicial.
Na lista das controladas pelo grupo há pelo menos 16 empresas ligadas aos segmentos de atuação e, mais recentemente, se voltou de forma mais focada ao transporte sobre trilhos. Em 2022, o Comporte arrematou a concessão do metrô da capital mineira, em um leilão no qual foi o único participante.
A empresa reforça que é uma sociedade por ações de capital nacional fechado e o objeto é a participação no capital de outras sociedades a quem presta apoio istrativo, financeiro e operacional por meios materiais e técnicos, “podendo se associar a outros empreendimentos na modalidade de associação ou consórcio de empresas”.
“A Companhia atua por meio de suas controladas nos segmentos de transporte de ageiros por vias terrestres em linhas regulares ou sob a forma de fretamento contínuo e eventual, transporte de encomendas em compartimentos destinados ao transporte de bagagens e transporte de ageiros sobre trilhos”, esclarece o grupo no site oficial.
No leilão do TIC eixo norte na B3, o diretor institucional da Comporte e coordenador geral do consórcio firmado com a empresa chinesa CRRC, José Efraim Neves da Silva, afirmou que não seria possível dar sequência e participar da licitação sem que estivessem com total confiança no trabalho e condução do governo do estado de São Paulo.
“É uma honra poder gerar exemplos para que outros venham contribuir para o crescimento do estado e da nossa nação”, afirmou. A concessão tem duração de 30 anos a partir da do contrato e a perspectiva é que os trens entrem em operação no início da década de 2030.
VEJA TAMBÉM: