Além dos mandados, a polícia também cumpre uma autorização judicial de sequestro de mais de R$ 2 bilhões dos investigados. 54513g

Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram em 2021 a partir de informações da Receita Federal de que um grupo de empresas emitia notas fiscais falsas para regularizar o ouro adquirido ilegalmente de outras duas empresas, que seriam as líderes da organização criminosa.

As investigações apontam que, do início de 2020 até o final de 2022, teriam sido emitidos mais de R$ 4 bilhões em supostas notas fiscais eletrônicas fraudulentas, correspondendo a aproximadamente a 13 toneladas de ouro ilícito.

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De acordo com a PF, o ouro extraído da Amazônia Legal era exportado principalmente por meio de uma empresa sediada nos Estados Unidos. “Ela seria responsável pela comercialização em países como Itália, Suíça, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos, de forma clandestina, mas com aparente legalidade”, diz a corporação.

Um dos métodos usados para isso consistia na criação de estoques fictícios de ouro, “de modo a acobertar uma quantidade enorme do minério sem comprovação de origem lícita”, diz.

A polícia apura os crimes de aquisição ou comercialização de ouro obtido a partir de usurpação de bens da União, sem autorização legal e em desacordo com as obrigações importas pelo título autorizativo; pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida; lavagem de capitais; e organização criminosa.