Para ele, está “claro” que o “sistema” está atuando, mas sem explicar a quem se refere, “com ferramentas de um ‘estado policial’, que quer destruir alternativas políticas de direita e conservadoras”. 1f3g33
Mourão saiu em defesa de Ramagem e Jordy junto de outros parlamentares da oposição no Congresso, que classificaram as operações contra os dois deputados como “perseguição” e “desrespeito ao parlamento”.
Desde a semana ada, quando Jordy foi alvo da primeira operação – embora em uma investigação diferente à de Ramagem – os presidentes da Câmara e do Senado vêm sendo cobrados por uma providência, já que os agentes da PF conduziram mandados de busca e apreensão em gabinetes parlamentares.
Cada operação é informada previamente ao presidente da casa em que terá mandados executados – neste caso, Arthur Lira (PP-AL) foi informado pelos federais de que os gabinetes de Jordy e Ramagem seriam inspecionados para que agentes da Polícia Legislativa fossem designados para acompanhar as apreensões.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também saiu em defesa de Ramagem, tratando a operação como “implacável perseguição”. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seguiu na mesma linha e disparou que a operação é uma “perseguição por causa do Bolsonaro”.
De acordo com as investigações, um grupo de servidores da Abin monitorava ilegalmente celulares e tablets de servidores públicos, políticos, juízes, entre outros, utilizando o software FirstMile, comprado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) no final do mandato e utilizado até o terceiro ano do governo Bolsonaro.
A Abin informou que o programa deixou de ser utilizado em maio de 2021 e que atendeu a todas as solicitações feitas pela PF e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).