Castro disse que os quatro traficantes encontrados mortos, em que dois deles são suspeitos da execução dos médicos, já estavam sendo monitorados pela polícia e seriam alvos de uma operação. “Estávamos prontos para fazer incursões para prender esses suspeitos quando fomos surpreendidos com esse pseudo tribunal do tráfico tendo os punido”, afirmou. 4l5u5l
“As investigações continuam. Não iremos parar por aqui. Não é porque se acharam corpos que as investigações vão parar. As investigações vão ser ampliadas, vão continuar. Não retrocederemos um milímetro sequer para essas máfias”, pontuou
Segundo Castro, o problema é mais amplo do que uma simples disputa entre milicianos e traficantes, abrangendo áreas muito mais amplas. Ele afirmou que essa “máfia” está se expandindo por todo o território nacional, tornando-se um desafio que vai além das divisas do Rio de Janeiro.
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O governador destacou que o combate à criminalidade não é responsabilidade apenas do estado do Rio, mas de todo o Brasil. Ele enfatizou a necessidade de uma abordagem unificada, envolvendo o governo federal, estados e municípios, para “ter sucesso no combate à criminalidade”.
Cláudio Castro citou as apreensões significativas realizadas pela polícia este ano, incluindo mais de quatro mil armas, incluindo 472 fuzis, que ele descreveu como um verdadeiro “arsenal de guerra”. Ricardo Cappelli completou, e afirmou que mais de sete mil celulares foram apreendidos no Rio e anunciou que o governo federal vai ampliar a participação na segurança pública do estado – ele já havia anunciado mais cedo a retomada da Operação e.
“O ministro Flavio Dino determinou e, nos próximos dias, vamos ampliar a nossa ação de inteligência no Estado do Rio de Janeiro, reeditando o que foi a Missão e, que identificou e prendeu líderes de organizações criminosas”, afirmou.
Quanto às ações contra traficantes do Comando Vermelho supostamente envolvidos no ataque aos suspeitos da morte dos médicos, o governador destacou que esse combate já é conduzido diariamente pelas forças de segurança, incluindo operações em áreas como o Jacarezinho e a Vila Cruzeiro.
José Renato Torres, secretário de Polícia Civil, revelou que três dos quatro mortos encontrados dentro dos carros na última noite já foram identificados e que o inquérito está em aberto. Além disso, ele mencionou a investigação sobre uma suposta reunião de traficantes por videoconferência entre o complexo da Penha e presos da penitenciária de Bangu 3 para decidir o destino dos atiradores da Barra, que está em andamento.
“Fizemos uma apreensão de celulares [dentro de unidade prisional] e já estão sendo periciados pela nossa Inteligência”, completou.