A legenda e outros partidos do centrão negociam o apoio das bancadas no Congresso condicionado a mais espaço na Esplanada, e estão de olho também no Ministério do Esporte e da Saúde, em que Lula deu uma sobrevida às ministras Ana Moser e Nísia Trindade, respectivamente; no do Desenvolvimento e Assistência Social, responsável pelo Bolsa Família; e no do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do vice-presidente Geraldo Alckmin. 4t2v5f
Os partidos também estão de olho nos Correios, na Caixa Econômica e na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que havia sido extinta por Lula através de uma medida provisória, mas foi recriada pela Câmara dos Deputados. O órgão tem 26 superintendências regionais e um orçamento de R$ 2,9 bilhões.
No entanto, na mesma entrevista ao canal, Lula garantiu que não vai entregar pastas que ele considera prioritárias, como Saúde e Desenvolvimento e Assistência Social.
“Esse ministério [do Desenvolvimento Social] é um ministério meu, não sai. A Saúde não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede ministério. É o governo que oferece o ministério. É só fazer uma inversão de valores“, frisou o presidente descartando a possibilidade de oferecer o MDS ao PP, que teria pleiteado a pasta.
Apesar de dizer que não abre mão de alguns ministérios, Lula disse que mudanças na Esplanada são “a coisa mais natural do mundo”. Em outras entrevistas recentes, ele frisou que precisa negociar para conseguir governabilidade.
“Na hora em que você ganha a eleição e você não tem maioria no Parlamento para aprovar a coisa que você quer aprovar, você vai ter que fazer composição. E você faz composição com quem ganhou, você não faz com quem perdeu. Portanto, nós temos que conversar com os partidos que estão dentro do Congresso Nacional”, comentou.
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