Ela justificou também a defesa do “fundão” alegando que a eleição municipal tem “muito mais candidatos, muito mais capilaridade” e que, por isso, os partidos precisam do fundo. Gleisi, que também é deputada federal pelo Paraná, estava votando remotamente nos destaques da sessão do Congresso que aprovou o orçamento e o fundo eleitoral no momento em que concedia a entrevista. 472d4r
Se, por um lado, Gleisi defende o “fundão” bilionário para as eleições, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como “erro” o valor reservado para financiar a campanha do ano que vem. Ele defendeu que deveria ser o mesmo de 2020 corrigido pela inflação no período, o que alcançaria R$ 2,7 bilhões.
Gleisi Hoffmann afirmou, ainda, que não há nenhum sinal de que deve assumir o Ministério da Justiça ou qualquer outra pasta do governo após a saída de Flávio Dino para assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) após o dia 8 de janeiro de 2024.
Há a expectativa de que Lula realize uma reforma ministerial no começo do próximo ano, e Gleisi era cotada para assumir alguma pasta. No entanto, de acordo com ela, o próprio presidente pediu que continuasse na presidência do partido para conduzir as candidaturas petistas nas eleições municipais do ano que vem.
“O meu mandato vai até 2025, e nós já estamos nos preparando para o processo eleitoral de 2024. Então, a minha missão, a minha função hoje é conduzir o partido. Vou continuar, não tenho nada em mente. Tenho compromisso de continuar à frente do partido”, explicou a deputada.