"Vivemos um período em que mentiras aram a ser usadas intensamente com o objetivo de provocar medo nas pessoas de boa-fé, e afastá-las do apoio a uma Candidatura que justamente mais as defende. Por isso senti a necessidade de reafirmar meu compromisso com a liberdade de culto e de religião em nosso País", afirmou Lula no texto. 4px43
“Todos sabem que nunca houve qualquer risco ao funcionamento das Igrejas enquanto fui Presidente. Pelo contrário! Com a prosperidade que ajudamos a construir, foi no nosso Governo que as Igrejas mais cresceram, principalmente as Evangélicas, sem qualquer impedimento e até tiveram condições de enviar missionários para outros países. Não há por que acreditar que agora seria diferente”, continuou o petista.
Lula ainda exaltou o trabalho social executado pelas igrejas evangélicas nos grandes centros e nos rincões do país, prometendo “estimular sempre mais a parceria com as Igrejas no cuidado com a vida das pessoas e das famílias brasileiras”. “Declaro meu respeito e minha iração pela fé, dedicação e amor com que os evangélicos realizam sua missão, seja na área da difusão do evangelho, seja na área da assistência social, proteção da infância, da juventude, das mulheres, dos idosos e das pessoas com deficiência.”
Em outro ponto, o então candidato assumiu o compromisso de “fortalecer as famílias para que os nossos jovens sejam mantidos longe das drogas” e afirmou ser “pessoalmente contra o aborto”. "Para mim a vida é sagrada, obra das mãos do Criador e meu compromisso sempre foi e será com sua proteção. Sou pessoalmente contra o aborto e lembro a todos e todas que este não é um tema a ser decidido pelo Presidente da República e sim pelo Congresso Nacional".
A carta foi lida em um evento com cerca de 140 líderes evangélicos, representando 35 denominações religiosas, em São Paulo.