Na representação que pede a investigação pelo Conselho de Ética do Senado, a bancada afirma que Damares praticou “ato indecoroso antes do início do mandato e conhecidos apenas após o início dele, condicionando-a, contudo, à constatação de que a conduta anterior fosse desconhecida”, diz nota no site do partido.

No documento, os parlamentares do partido apresentam documentos em que o MPF (Ministério Público Federal) e organismos internacionais notificaram o ministério sobre episódios de violência contra indígenas. “A crise poderia teria sido evitada se, ao receber os alertas, a então ministra tivesse tomado providências”, completa a nota.

Luciene Cavalcanti (PSOL-SP), deputada federal, pede ainda a “cassação do mandato da ex-ministra”, e diz que foram feitos “ao menos 21 pedidos de ajuda ignorados pelo governo Bolsonaro e por Damares, enquanto os indígenas yanomami morriam de desnutrição e doenças como a malária”, de acordo com uma postagem no Twitter.

Damares Alves ainda não respondeu à representação. O PSOL não elegeu nenhum senador na eleição de 2022.

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