Já as micro e pequenas empresas que atuam nos setores de comércio e serviços serão capacitadas pela equipe do Sebrae. O órgão vai oferecer orientação técnica e consultorias individuais para que os clientes aperfeiçoem habilidades e práticas gerenciais. Serão 1,1 mil agentes atuando em todo o Brasil em parceria com o CNPq. Podem participar os negócios que têm uma receita bruta de até R$ 4,8 milhões.

Para participar do programa, as empresas interessadas devem se cadastrar por meio do portal https://brasilmais.economia.gov.br/. No cadastro, as empresas precisam responder a um questionário. Esse questionário avaliará o grau de maturidade, de produtividade e de gestão. Somente empresas que atendem aos requisitos de setor e de funcionários/receita serão classificadas. Uma vez aprovada, a empresa será encaminhada para o atendimento assistido de um dos parceiros do Brasil Mais: Sebrae ou Senai.

Custo do Brasil Mais

O programa será custeado pelo Sebrae, Senai e pelas empresas participantes. A capacitação terá duração de três a seis meses e a taxa de participação vai variar conforme cada tipo de empresa e também se a empresa participará de todas as fases ou não.

Na fase 1 do eixo de Melhores Práticas Produtivas, as empresas pagarão uma taxa de R$ 2,4 mil, que é o custo de 16 horas de consultoria individual. Na fase da digitalização, o custo será de R$ 6 mil, correspondentes a 40 horas de consultorias oferecidas pelo Senai, acrescidos dos custos dos sensores e do sistema de monitoramento on-line, a ser definido. No eixo de Melhores Práticas Gerenciais, o atendimento, prestado pelo Sebrae, terá como contrapartida das empresas cerca de R$ 1,2 mil, valor que pode variar de acordo com o tipo de consultoria necessário para cada empresa.

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As fases do programa

A primeira etapa do programa Brasil Mais é a otimização, com as consultorias para que as empresas melhores suas práticas de gestão e aumentem a produtividade ao adotar práticas modernas de baixo custo. Batizada de transformação digital, a segunda etapa tem como objetivo o e às empresas para aperfeiçoar processos produtivos e gerenciais.

Para as indústrias que tiverem bons resultados na primeira e segunda fases, o programa prevê uma terceira fase dedicada a acelerar a adoção de tecnologias da indústria 4.0. Para essa última fase, em 2020, serão realizados projetos pilotos com o objetivo de testar a metodologia proposta. Após a validação desse processo, o método será aplicado em um número maior de empresas.

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