Essa preocupação não começou agora. Ainda em 2019, o presidente já havia pressionado o ministro da Economia, Paulo Guedes, para que apresentasse um pacote social do governo. Algumas ideias foram ventiladas, mas esbarraram na questão orçamentária e não foram adiante.

Quem aproveitou o espaço foi Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, que montou uma Agenda Social e já tem alguns projetos de lei e até de emendas à Constituição tramitando na Casa. Em linhas gerais, as propostas são semelhantes ao que o governo está ventilando.

A primeira infância, por exemplo, deve ser privilegiada: famílias com crianças pequenas receberiam um benefício maior. Além disso, seria criado um referencial de pobreza com programação de atualização monetária, correção automática do valor do benefício e pagamento de auxílio para quem voluntariamente comunicar incremento de renda.

Criado em 2003, o Bolsa Família não possui uma política de reajuste com periodicidade definida. Atualmente, o benefício é pago famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais por integrante.

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