O Supremo é um poder corporativista. Historicamente, os indicados ao STF têm apoio de um ou mais magistrados. Inicialmente, as informações que circulavam nos bastidores da Corte indicavam que os magistrados rejeitavam a indicação de André Mendonça. O ainda titular da AGU se articulou, portanto, para buscar apoio ou, ao menos, evitar oposição.
Mendonça conseguiu construir junto aos ministros do STF um relacionamento bom o suficiente para que a maioria dos magistrados não se opusessem à sua indicação.
Ao reduzir resistências, Mendonça conseguiu fortalecer sua indicação junto a senadores, o que o tornou superfavorito para a vaga do STF. O ministro da AGU buscou presidentes partidários e senadores para viabilizar sua aprovação. Como resultado disso, obteve os votos de 47 senadores no plenário do Senado.
Em sua trajetória à indicação, Mendonça recebeu também o apoio de várias lideranças evangélicas, como do pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo; do bispo Valdemiro Santiago, fundador fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus; do reverendo Davi Charles Gomes, teólogo, professor e presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR).
O novo ministro do STF também contou com outros apoios do segmento evangélico: do pastor Franklin Ferreira, professor de teologia e escritor; do pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança; do pastor Luiz Fernandes Bergamin, líder nacional da Igreja O Brasil para Cristo; entre outros.
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