Confira agora o que aconteceu com seis dessas ferramentas que já foram tão úteis para o combate à corrupção. sz3b

1. Força-tarefa 712a7

Situação: As forças-tarefas da Lava Jato, tanto a da Polícia Federal quanto do Ministério Público Federal (MPF), não existem mais. No caso, do MPF, as investigações foram deslocadas para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – que tem menos mão de obra de trabalho e mais atribuições. Além disso, o atual comando do MPF é contra o modelo de forças-tarefas. O modelo, portanto, não está formalmente extinto. Mas não deve ser usado em outras investigações de corrupção ao menos durante a gestão do atual procurador-geral da República, Augusto Aras.

Por que foi importante: As forças-tarefas permitiam formar equipes multidisciplinares com dedicação exclusiva. “A força-tarefa garantia uma dinâmica colaborativa de trabalho, que permitiu que Ministério Público, Polícia Federal e Receita Federal atuassem juntos”, explica o procurador de justiça Roberto Livianu, membro do Ministério Público de São Paulo desde 1992 e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção. “Outro diferencial importante foi o e da cúpula. Se você tem pessoas focadas, com dedicação exclusiva e apoio dos superiores, os resultados aparecem”. No caso do Gaeco, não existe mais esse trabalho conjunto. Seus integrantes atuam a partir do local onde ficam sediados e se dividem para investigar diferentes casos.