Além disso, duas doações de pessoas físicas ao DEM também foram ao final transferidas para a campanha de Greca: R$ 750 mil doados por Wilson de Almeida Junior e R$ 150 mil doados por Ricardo Valadares Contijo. Ambos são empresários da área da construção civil. Almeida Junior integra o Conselho de istração da Pacaembu Construtora e Gontijo é presidente da Direcional Engenharia. 494gu

Segundo lugar na corrida com 110.977 votos, Goura (PDT) registrou uma receita de R$ 1,3 milhão (R$ 1.313.472,14) e uma despesa de pouco menos de R$ 1 milhão (R$ 996.578,07). A maior parte da receita (R$ 1.258.994,00) vem do Fundo Especial e do Fundo Partidário do PDT. Também há uma doação de R$ 2 mil do ex-prefeito de Curitiba e deputado federal Gustavo Fruet (PDT), que desistiu da disputa às vésperas das convenções. Goura também utilizou financiamento coletivo, obtendo R$ 52.382,06.

Além de Goura, outros cinco candidatos também registraram receitas via “vaquinha virtual”: caso de Dr. João Guilherme (R$ 5.573,05), Letícia Lanz (R$ 2.019,00), Paulo Opuszka (R$ 350,00), Eloy Casagrande (R$ 300,00) e Professora Samara (R$ 230,00).

Entre os candidatos, apenas um saiu com dívida: Paulo Opuszka (PT) registrou uma despesa (R$ 1.007.393,23) superior à receita (R$ 834.350,00). Outros três não declararam nenhuma despesa, Camila Lanes (PCdoB), Diogo Furtado (PCO) e Eloy Casagrande (REDE).

A Gazeta do Povo procurou as campanhas dos três políticos nesta quarta-feira (16). A campanha da candidata do PCdoB explicou que a prestação de contas está atrasada, devido a problemas de saúde na equipe. Diogo Furtado confirmou que de fato não houve registro de despesa: “Centralizamos todo gasto financeiro. Toda campanha foi a nível nacional”, explicou ele. Já a campanha do candidato da REDE informou, sem dar detalhes, que a prestação de contas foi realizada no prazo e que “as despesas foram lançadas juntas”.

Candidato do Novo doou mais de R$ 1 milhão para a própria campanha 414f1s

Contrário à utilização do Fundo Especial, o candidato do Novo, Dr. João Guilherme, acabou sendo o principal doador da sua campanha. Ele tirou do bolso mais de R$ 1 milhão (R$ 1.172.000,00), registrando uma receita total de cerca de R$ 1,5 milhão (R$ 1.541.633,38). Ao se inscrever na disputa eleitoral, João Guilherme informou ter um patrimônio de mais de R$ 13 milhões.

Outros quatro candidatos também tiraram dinheiro do bolso para engordar a receita geral da campanha: Christiane Yared (R$ 41.200,00), Eloy Casagrande (R$ 100,00), Professor Mocellin (R$ 5.001,28) e Zé Boni (R$ 4.400,00).

Confira os valores das receitas e despesas registradas pelos candidatos à prefeitura de Curitiba no pleito de 2020: f5e5u