Na moção aprovada, os vereadores que am entendem que a promoção dos direitos humanos é fundamental. Porém, acreditam que a resolução não considera a segurança dos alunos, em especial, das meninas. “Nossa maior preocupação e motivo central de repúdio à referida resolução é a segurança das estudantes, já que nem ao menos estabelece a idade mínima (para uso) desses banheiros, o que é um absurdo completo (…) A coexistência em banheiros unissex pode criar um ambiente propício para casos de assédio, intimidação e violência, prejudicando o bem-estar das alunas”, diz a moção de protesto. 3e4f2w
A vereadora Tânia Guerreiro (União) também manifestou apoio à moção de protesto. “Criança trans não existe. Depois de adulto, ela resolve o que ela quer ser. Deixem criança ser criança. Esse banheiro vai facilitar a ação dos pedófilos. Ali é o lugar propício. Vocês vão ver o quanto vai aumentar [a pedofilia]”.
Os vereadores que apoiaram verbalmente a moção foram Rodrigo Braga Reis (União), Ezequias Barros (PMB), Tânia Guerreiro (União), Eder Borges (PP) e Sidnei Toaldo (Patriota). Os que votaram contra foram Giorgia Prates - Mandata Preta (PT), Angelo Vanhoni (PT), Maria Leticia (PV) e Professora Josete (PT).
Contrária à moção, a vereadora Giorgia Prates - Mandata Preta (PT) falou, em sessão, que o banheiro por identidade de gênero é um “espaço seguro” para pessoas trans. “Quem diria que esse lugarzinho tão simples [o banheiro] poderia despertar tanta controvérsia e discussão”, disse. “É mais que hora de deixar a ignorância de lado e construir banheiros inclusivos. Espaços onde todas as pessoas possam se sentir seguras, confortáveis e, principalmente, respeitadas”, argumentou a vereadora.
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