Segundo Broges, o investimento em unidades de conservação já é baixo. “Faltam funcionários. Existe um déficit crônico, profundo, de capital humano, ligado às áreas do meio ambiente, em especial no IAP [Instituto Ambiental do Paraná]. Isso é notório, de conhecimento público”, protesta ele. 6a1062

“A gente não está criticando a atual gestão, não estamos interpretando isso com má intenção. Nós temos é uma preocupação, porque, no ado, houve uma tentativa, que consideramos não satisfatória, de ar o parque para a empresa. Mas quem tem que dar o diapasão, o regramento, quem tem que colocar a alma dentro deste processo, dar orientações, proteger a área, é o governo do Paraná”, defende ele.

Embora o modelo de concessão de uso ainda não esteja totalmente definido – o projeto de lei apenas autoriza uma exploração do tipo, sem dar outros detalhes -, o diretor de Gestão do Patrimônio Natural da Secretaria de Meio Ambiente alega que “o Estado não vai abandonar as unidades de conservação”. “As obrigações do Estado persistem. O projeto de lei não altera isso”, diz Aristides de Athayde.

“Nós estamos herdando uma estrutura muito deficitária. É um setor que estava completamente desestruturado e nós estamos tentando estruturar”, responde ele.