
Ao final do processo seletivo, em novembro, os vencedores receberam uma caixa com dois dispositivos para serem programados durante as aulas com a equipe de ciências espaciais da instituição de ensino. De acordo com o aluno Erán Martínez Ramos, do 1° ano do ensino médio, essas placas eletrônicas são chamadas de LunaSats e farão a coleta de dados ambientais na superfície lunar. 3k3g6p
“Temos vários estudos em relação à Lua, como a geologia, o céu e a atmosfera, e também um estudo terrestre sobre raios cósmicos”, relatou. E “é exatamente isso que queremos aplicar na Lua para comparar a incidência de raios cósmicos lá com os da Terra”, disse.
Para isso, o grupo se reunirá no contraturno escolar e precisa finalizar as placas até 2023 para devolver os equipamentos aos Estados Unidos. A previsão é de que os LunaSats sejam usados em 2024 durante a segunda etapa do programa Artemis na lua. Lá, a proposta é colocar as placas para funcionar na superfície do satélite natural da Terra por dois dias lunares – o equivalente a quase dois meses terrestres.
Além desse projeto, a equipe do CEP participa de outra iniciativa da Nasa: o IASC – International Astronomical Search Collaboration, traduzido como “Colaboração de Pesquisa Astronômica Internacional”. Nessa ação, cidadãos voluntários de todo o mundo podem monitorar o céu por meio de imagens capturadas pelo telescópio Pan-Starrs, situado no Havaí, e identificar novos corpos celestes.
Estudantes da equipe participaram de um monitoramento em março deste ano e descobriram um asteroide. Agora, 16 alunos participam de outra fase de monitoramento, analisando um pacote de 28 imagens cedidas pela Nasa entre os dias 18 de novembro e 15 de dezembro.
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