Assim, o país se aproxima da autossuficiência no cultivo e calcula que, em no máximo cinco anos, possa plantar o suficiente para abastecer o mercado interno e exportar em larga escala. A previsão é da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Anualmente o consumo brasileiro fica em torno de 11,5 milhões de toneladas e 12 milhões de toneladas/ano segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e nas últimas décadas a produção interna não superava as seis milhões de toneladas, exigindo grandes importações, sobretudo da Argentina, Estados Unidos e Leste Europeu.
Se a produção esperada pelas consultorias neste ano se confirmarem, o Brasil vai superar o recorde ado de cerca de 10 milhões de toneladas, conforme registro da Conab, a maior colheita da história degundo a companhia. A mesma Conab calcula para as lavouras atuais 10,5 milhões/ton. Dados atualizados do Rio Grande do Sul e Paraná revelam que somente os dois estados vão colher mais de 10 milhões de toneladas.
O Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro, espera safra de 5,7 milhões de toneladas conforme estimativa da Câmara Técnica do Trigo. O Paraná, segundo maior produtor, espera produção histórica de 4,5 milhões de toneladas, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento.
A expectativa agora é pelas condições climáticas que podem interferir no desenvolvimento das lavouras que só começam a ser colhidas a partir de setembro.
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