
Formado em História e oriundo da militância do PSDB, Lau é o único negro entre os pré-candidatos e tem como principal bandeira o combate ao racismo e às desigualdades. “As crises desencadeadas pela pandemia aumentaram e escancararam problemas e desigualdades que são invisíveis para alguns em Curitiba”, diz. 311gg
A deputada federal Christiane Yared (PL) já tem o aval do presidente do diretório estadual do partido, o também deputado federal Giacobo, para disputar a prefeitura de Curitiba. Seu nome deve ser confirmado na convenção da sigla, em setembro.
Em 2014, Christiane foi eleita deputada federal pela primeira vez, pelo PTN, com 200.144 votos, sendo a candidata mais votada para o cargo no estado. Em 2018, já pelo PR, que se tornaria PL, foi reeleita com 107.636 votos.
Por unanimidade, a Comissão Executiva Municipal do PV aprovou o nome do professor do curso Positivo, historiador e ambientalista Renato Mocellin como pré-candidato da legenda à prefeitura de Curitiba.
Graduado em Direito, História e Estudos Sociais pela UFPR, com pós-graduação em História da Arte pela PUC-PR e mestrado em Educação pela UFPR (2009), Mocelin tem mais de 40 anos de experiência em sala de aula e é autor de dezenas de obras didáticas e literárias.
Camila Lanes deve ser o nome do PCdoB para a eleição majoritária em Curitiba em 2020. Seu nome foi o único oficializado pelo diretório municipal do partido em dezembro de 2019. Nascida em 1996, ela é a atual presidente da União da Juventude Socialista do Paraná e ex-presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas, além de compor a frente da Juventude do PCdoB.
Quem também já tem nome anunciado para a disputa é Zé Boni (PTC). Paranaense de Loanda, Boni foi candidato ao Senado em 2018 e fez pouco mais de 264 mil votos (2,61% dos válidos) – 33 mil deles na capital. Será a primeira disputa do candidato na cidade.
A eleição para a prefeitura de Curitiba deste ano deve ter pela primeira vez a participação de uma candidata transgênero. Trata-se da psicanalista, economista e mestre em sociologia Letícia Lanz, escolhida pelo Psol para a corrida ao Palácio 29 de Março. O partido definiu ainda o nome da advogada Giana de Marco para a pré-candidatura à vice-prefeita. Caso a formação se confirme, será a primeira vez ainda que Curitiba terá uma chapa com duas mulheres na disputa majoritária.
O deputado federal Paulo Martins (PSC) e a deputada estadual Maria Victória (Progressistas) também podem entrar no pleito municipal. Procurados pela Gazeta do Povo, nenhum dos dois confirmou nem negou a possibilidade de ser candidato.
Martins, que exerce seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, disse que ainda não definiu se entra na corrida eleitoral deste ano.
Já Maria Victória, filha da ex-governadora Cida Borghetti e do deputado federal Ricardo Barros e presidente estadual do Progressistas, disse que seu nome “está sempre à disposição do partido”, mas que essa não é uma decisão individual sua. Em 2016, na disputa pela prefeitura de Curitiba, ela ficou em 4.° lugar, com 52.576 votos, 5,66% dos votos válidos.
Divulgada em dezembro, a última pesquisa eleitoral da Paraná Pesquisas para a prefeitura de Curitiba indica Greca à frente na disputa, com 29,9% das intenções de voto.
Já o segundo lugar fica “embaralhado” entre três nomes: o deputado federal Ney Leprevost (PSD); o deputado federal e ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT); e o deputado estadual Fernando Francischini (PSL). Ney aparece com 11,5% das intenções de voto, colado com Fruet (11,4%). Francischini aparece com 11,2%.
A pesquisa foi feita com 1.352 eleitores curitibanos entre os dias 11 e 13 de dezembro. A margem de erro é de 2,5 pontos porcentuais.