O volume representa 27,5% de tudo o que o país recebe em adubos. “Os portos paranaenses são as principais portas de entrada dos fertilizantes no Brasil. Aumentando o espaço para armazenar o produto atendemos uma demanda dos nossos clientes”, destaca o presidente do Porto de Antonina.
Cargas convencionais, como fertilizantes e açúcar ensacado, continuam compondo grande parte da movimentação do Porto Ponta do Félix, mas as melhorias têm viabilizado a diversificação das mercadorias.
Um dos produtos que chega pelo terminal é o carbonato de sódio, conhecido por barrilha, muito usado em vários processos industriais. Além disso, o sal também é importado por Antonina e na exportação são destaque a pellet de cana de açúcar, pellet de madeira e alimentos que têm como destino a Venezuela.
Em 2019, o Porto de Antonina registrou o quinto maior crescimento entre 19 portos brasileiros. “Antonina está trabalhando com novos tipos de carga, o que é algo inédito. Trabalhamos com cargas que não havia precedente de operação no Porto Ponta do Félix. Isso nos consolida como porto complementar e aliado do Porto de Paranaguá", diz Birkhan.
Neste início de ano, o porto completou os investimentos em novas defensas marítimas, equipamentos que proporcionam mais segurança durante a atracação dos navios. Com as defensas, o impacto do navio com a estrutura de atração é reduzido, preservando a embarcação.
A expectativa é que as melhorias atraiam mais navios para Antonina. O presidente do porto já fala em construção de um novo berço de atração. Seria o terceiro em Antonina. “Entendemos que vamos precisar de um maior espaço para atracação. É uma decisão que vamos tomar nos próximos 60 dias, mas existe a possibilidade de dar início ao projeto ainda este ano”, sinaliza o presidente.
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