O governador apresentou também, em outro ofício, os anseios do Paraná em relação à renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu (que trata da comercialização da energia produzida pela usina). Ainda sobre Itaipu, outro tema diz respeito à quitação, que acontece esse ano, do financiamento feito para a construção da hidrelétrica. Livre da dívida, a companhia terá uma sobra no caixa de US$ 2 bilhões por ano. O valor pode ser aplicado no desenvolvimento da infraestrutura do estado.

O último ofício pede a criação do Fundo Constitucional do Sul, como medida dentro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), assim como outras regiões possuem (Nordeste, Norte e Centro-Oeste), equilibrando desigualdades econômicas e sociais que também impactam a região.

O Fundo viabilizaria investimentos em infraestrutura, com objetivo de recuperar municípios com baixo IDH; energia verde, aproveitando o potencial eólico, solar e de biomassa da região; irrigação, para combater efeitos da estiagem; e fomento ao desenvolvimento de áreas limítrofes com Argentina, Paraguai e Uruguai, a fim de estabelecer uma infraestrutura comum.

O Fórum de Governadores foi a primeira reunião do grupo a partir das novas gestões nos estados e no governo federal. A principal discussão foi a implementação de medidas que compensem as perdas de arrecadação em função das mudanças das alíquotas do ICMS sobre os combustíveis, energia elétrica, serviços de comunicação e transporte público.

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