O pesquisador reforça que a maioria dos infectados não vai ter problemas, mas que é preciso pensar no sistema de saúde. “Em 80% dos casos, os sintomas são leves, a pessoa se cura em casa, às vezes nem percebe que tem. Mas cerca de 15% precisa de atendimento hospitalar. E para 5% será uma síndrome severa, que precisa de tratamento sofisticado. E aí temos um problema: temos um vírus com grande capacidade de disseminação, então podemos ter um número de pessoas contaminadas muito grande, de maneira que 5% será um número alto”, pondera.
“Um ponto muito importante é a responsabilidade de cada um de nós. Nós não podemos estar preocupados só com nossa saúde, a não ser que sejamos do grupo de risco. É uma questão de responsabilidade com nossa comunidade. Precisamos agir adequadamente e seguir as regras, para tentar bloquear a disseminação do vírus. Aos poucos, a imunidade das pessoas vai subir, pelo contato com ele, mas sem sobrecarregar o sistema público”, acrescenta o pesquisador da UFPR.
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