O texto também apontou queda nos índices de ocupação de leitos hospitalares e de transmissão do coronavírus. A chamada taxa Rt, número que estima a velocidade da pandemia, ficou em 0,98 no estado em 8 de março – a taxa indica que um grupo de 100 pessoas infectadas teria potencial de transmitir a Covid-19 para outras 98 pessoas, um sinal de queda na pandemia.

A ocupação de leitos de UTI adulto SUS exclusivos para o tratamento de casos graves da doença está em 37%, segundo o decreto. A taxa para os leitos de enfermaria é ainda menor, 19%. Em ambos os casos, o recomendado pela OMS é que a ocupação esteja em patamares menores do que 75%.

Outros dois fatores levados em conta pelo governador para tirar a obrigatoriedade do uso geral de máscaras contra a Covid-19 no Paraná foram as taxas de letalidade da doença e de positividade dos exames. Entre os dias 27 de fevereiro e 5 de março de 2022, aponta o decreto, 0,1% dos pacientes evoluíram a óbito por Covid-19. Já entre os paranaenses testados, apenas 9,37% apresentaram resultado positivo para a doença.

Governador agradeceu aos paranaenses

Em um vídeo, divulgado logo após a sanção da lei, o governador agradeceu a população do Paraná por ter “acompanhado as decições do Estado” nos últimos dois anos. Ele disse esperar “outras boas notícias” para os próximos dias e destacou que o uso da máscara deve ser mantido em locais fechados, como nos ônibus do transporte coletivo. “Nos próximos dias, não havendo um aumento no número de casos, a gente vai avançando em outras áreas de espaços fechados que a gente possa ir liberando”, afirmou Ratinho Junior.

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