“A istração reconhece as falhas do edital e compromete-se a corrigi-las por meio da sua republicação, que concederá novo prazo aos licitantes, para que preparem suas propostas. Informamos, ademais, que tais falhas não ocorreram por dolo e, também, não se tratam de falhar grosseiras que maculem definitivamente o andamento do certame, eis que podem e devem, de pronto, serem corrigidas, para o melhor atendimento do interesse público”, pondera Stephanes.
A contratação de um serviço para cuidar da frota oficial tem sido marcada por polêmicas. A antiga contratada pelo governo do Paraná, a JMK Serviços, foi alvo da Polícia Civil no primeiro semestre deste ano, no âmbito da Operação Peça Chave. Na esteira disso, o governo estadual fez um contrato emergencial com a Maxi Frota, no valor de até R$ 38.657.957,20 por 180 dias. O contrato emergencial acaba em 14 de janeiro de 2020.
O edital de licitação 389/2019 também tinha sido questionado pelo deputado estadual Soldado Fruet (Pros), que na Assembleia Legislativa é presidente da "I da JMK". A crítica do parlamentar é quanto ao valor máximo do pregão eletrônico (quase R$ 150 milhões por um ano), considerado alto pelo político.
A I da JMK deve encerrar os trabalhos às vésperas do recesso parlamentar, previsto para o próximo dia 17. Uma reunião do colegiado foi realizada nesta terça-feira (10), mas não houve discussão sobre o conteúdo do relatório final, elaborado pelo deputado estadual Delegado Jacovós (PR). Um novo encontro foi marcado para segunda-feira (16).