“Tecnologia não substitui o professor, isso é o que precisa ficar muito claro. Eu, como professor mesmo, posso falar de cadeira. Quando começou a se falar a primeira vez em tecnologia na sala de aula, eu ficava com medo. Será que isso vem para me substituir ou não? Mas é o uso da tecnologia no auxílio e no apoio do professor. Eu não quero o meu professor tendo que desgastar a garganta de tanto falar. Eu quero que ele use a tecnologia a seu favor. Então a gente vai trabalhar muito com isso, trazer muita formação para os professores, trazer muita ação de diálogo com esse professor também”, reforçou o secretário. 65y4x

Ensino Médio mais atraente 66406w

O uso da tecnologia, então, não terá um fim em si mesmo, como definiu Miranda, e sim uma das formas para que o estudante paranaense se sinta motivado a não só concluir os estudos, mas com condições de escolher uma carreira universitária ou entrar no mercado de trabalho. De acordo com o secretário, essa “preparação para a vida” se baseia no Novo Ensino Médio e nas trilhas de conhecimento que estarão à disposição dos estudantes.

“Nós vamos começar a aplicar essas trilhas. São aulas de empreendedorismo, liderança, oratória, mídias sociais. São componentes, matérias novas, que estão entrando dentro do currículo do nosso estudante. Nós vamos sair com adolescentes com uma formação mais completa, realmente preparados para a vida. Na minha época, a gente saía só com a formação geral, que é o conhecimento de português, geografia, matemática, e isso é super importante. Mas a gente não estava preparado, por exemplo, para como lidar com dinheiro. Agora temos essa formação na nossa rede desde 2021. Isso é um grande ganho da educação do Paraná”, pontuou.

Novas metas 2g6h5l

Segundo Miranda, o Ministério da Educação ainda não estabeleceu novas metas para o próximo Ideb. Com a nova matriz curricular trazida justamente por essas mudanças na grade de ensino, explicou o secretário, o cálculo do índice poderá ar por atualizações. Ele reconhece que as novas metas podem ser desafiadoras, mas garante estar tranquilo e consciente do trabalho a ser feito na área.

“No final de dezembro, saiu uma nova matriz, uma portaria do MEC, já trazendo uma nova proposta. Estamos esperando agora qual vai ser a meta do Paraná. Mas nesse momento, a nossa meta é ser o primeiro, continuar com bons resultados e aumentar essa liderança. Nossos indicadores são bons, mas ainda temos um longo terreno para melhorar. A minha responsabilidade é muito grande. Nós temos hoje a melhor educação do Brasil, segundo o MEC, e isso aumenta ainda mais essa responsabilidade”, concluiu.

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