“Tudo o que a gente protocola sempre é ível de reforma, de emendas, no sentido de melhorar os projetos”, disse. “A Mesa Executiva suprimiu algumas coisas que eram entendidas como benefícios, que talvez não coubessem para este momento, em que a prefeitura propõe um esforço do servidor municipal.”
Euler ressaltou que a criação de um estatuto próprio de servidores da Câmara está alinhado à teoria da separação dos poderes. Até agora, os funcionários do Legislativo eram regidos pelo mesmo estatuto que regula a carreira de funcionários públicos da prefeitura.
Já Serginho do Posto (PSDB), que se absteve na votação, disse que, apesar da independência, é preciso haver harmonia entre os poderes e que o estatuto pode gerar uma falta de isonomia entre os servidores do Executivo e do Legislativo.
O substitutivo-geral recebeu no total 19 emendas aditivas. Entre as propostas aprovadas, está uma sugestão de Dalton Borba que exige a inexistência de inelegibilidade como requisito nomeação de funcionários em cargos comissionados.
Já entre as emendas rejeitadas, Professora Josete (PT) sugeria a retirada de um dispositivo que cria uma comissão disciplinar permanente na casa, com remuneração adicional aos seus membros. Para ela, o assunto deveria ser tema de uma proposta de modificação da Lei 12.089, que cria outras comissões, e não do estatuto do servidor.
Maria Letícia (PV) propôs a criação de uma licença de seis meses para servidoras da Câmara que forem vítimas de violência doméstica e familiar, por determinação judicial. A emenda também foi rejeitada.
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