A ideia geral do projeto de lei encaminhado ao Legislativo é ampliar o número de escolas que podem adotar o modelo cívico-militar criado em outubro do ano ado pelo governo estadual. Nele, até quatro integrantes do Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários (CMEIV) atuam no ambiente escolar como monitores.
Uma das principais alterações promovidas pelo projeto de lei que será votado estende a possibilidade de implantação da escola cívico-militar para todas as cidades. Pela regra em vigor, o modelo só é possível em municípios com mais de 10 mil habitantes.
O projeto de lei também amplia o perfil da escola que poderá receber o modelo cívico-militar. Na regra em vigor, está estabelecido que as instituições de ensino devem apresentar quatro características. São elas: alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo escolar, baixos índices de rendimento escolar e não ofertar ensino noturno. No projeto de lei, fica definido que a escola não precisa atender a todas as características - apenas “uma ou mais” - e ainda acrescenta uma quinta característica, que é “possuir prédio próprio”.