Na ocasião, Richa foi solto por uma decisão de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro também concedeu um salvo-conduto ao ex-governador, de modo que Richa não pudesse ser preso novamente pelos mesmos fatos. 2a1p52
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A segunda prisão de Richa ocorreu em janeiro de 2019 e foi solicitada pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação Integração. A investigação diz respeito ao favorecimento de concessionárias de pedágio no Paraná em troca de vantagens indevidas.
Na época, o juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro se baseou na existência do que considerou serem fatos novos para driblar o salvo-conduto de Mendes. Dias depois, Richa foi novamente solto, por uma decisão proferida pelo ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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A terceira prisão ocorreu em março de 2019 no âmbito da Operação Quadro Negro. Para o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Beto Richa comandava a organização criminosa que realizou desvios na construção de escolas. Ele foi novamente solto em 4 de abril daquele ano após ter o pedido de liberdade aceito pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
O presidente do Novo no Paraná, Lucas Santos, se manifestou contrário à candidatura de Richa por um partido de direita. Em nota enviada à imprensa, ele afirmou que “no Novo, políticos com o histórico do Beto Richa não chegariam nem perto da porta”.
Santos defendeu que a direita paranaense precisa se unir em torno de pessoas que “representem de fato os valores do campo político”. Para o presidente do Novo no Paraná, Richa estaria distante de tais princípios.
“Estamos perpetuando o PT no poder com nossas atitudes. A direita precisa se unir em torno de nomes que além de defender nossos valores, também os representem. Beto Richa está muito distante disso. Beto Richa é um dos maiores símbolos do mal que a impunidade faz à política em nosso país”, afirmou Santos.