!function(){"use strict";window.addEventListener("message",(function(e){if(void 0!==e.data["datawrapper-height"]){var t=document.querySelectorAll("iframe");for(var a in e.data["datawrapper-height"])for(var r=0;r Já o candidato eleito para a vaga, o ex-juiz federal Sergio Moro (União), registrou um custo de R$ 2,61 por voto. É o valor mais baixo entre os três candidatos mais votados: além de Moro, Paulo Martins (PL) e Alvaro Dias (PODE). O prazo para os candidatos prestarem contas das suas campanhas à Justiça Eleitoral terminou no último dia 1º. Receba as principais notícias do Paraná pelo WhatsApp Moro registrou a maior receita e também a maior despesa
entre os dez candidatos. Ele arrecadou R$ 5.266.811,26 e teve uma despesa de R$
5.103.465,24. Mais de 80% dos recursos foram transferidos pela direção nacional
e estadual do União Brasil, via Fundo Eleitoral, Fundo Partidário e outros. Mas
também houve doações individuais expressivas. A maior delas foi justamente do
seu segundo suplente, o empresário Ricardo Augusto Guerra (R$ 259 mil). Os
outros dois maiores doadores foram os empresários José Salim Mattar Junior (R$ 100
mil) e Rafael Melhin Abou Rejaile (R$ 100 mil). Segundo mais votado na disputa, Paulo Martins ficou com dívida: ele apresentou uma receita de R$ 3.667.146,00 e uma despesa superior, de R$ 4.684.677,56. A maior parte da receita foi depositada pela direção nacional do PL: R$ 2 milhões do Fundo Eleitoral da legenda. Mas a direção estadual do PSD – sigla do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, eleitor de Paulo Martins - também serviu como intermediária de doações de pessoas físicas, e que somaram mais R$ 725.100,00 para a campanha. Uma das doações é a do empresário Joel Malucelli, que transferiu R$ 5 mil a Paulo Martins e que, em 2014, foi eleito suplente do senador Alvaro Dias. Mas os maiores doadores da campanha de Paulo Martins, entre pessoas físicas, são os empresários Faissal Assad Raad (R$ 300 mil), José Salim Mattar Junior (R$ 250 mil) e Wilson de Almeida Junior (R$ 100 mil). A segunda maior receita de campanha foi a do atual senador
Alvaro Dias, que ficou em terceiro lugar na corrida e não conseguiu se reeleger.
Ele arrecadou R$ 5.082.334,00 e registrou um gasto de R$ 5.040.440,50. A direção
nacional do PODE retirou R$ 4.440.000,00 do seu Fundo Eleitoral para transferir
para a campanha de Alvaro, o que representa 87,36% da receita total do
candidato. Entre as doações de pessoas físicas, os dois maiores valores foram
transferidos por empresários ligados ao ramo da Educação. O primeiro suplente
na chapa de Alvaro, o empresário Wilson de Matos Silva Filho, doou R$ 440 mil.
Ele é dono da UniCesumar. Já o empresário Wilson Picler, que já foi deputado
federal, doou R$ 80 mil. Picler é dono da Uninter. Quarto lugar na corrida, Rosane Ferreira (PV) apresentou uma receita de R$ 381.897,40, contra uma despesa de R$ 232.634,43. Embora fosse a candidata da federação formada pelo PT, PCdoB e PV, ela contou praticamente só com sua legenda, o Partido Verde, para colocar a campanha de pé. O Fundo Eleitoral do PV reou R$ 348.547,40. Parte do Fundo Eleitoral do PT que abasteceu a campanha do candidato petista ao governo do Paraná, Roberto Requião, também contribuiu com R$ 32 mil. A própria candidata Rosane doou R$ 200,00. Assim como Paulo Martins, as candidatas Desiree Salgado (PDT) e Aline Sleutjes (Pros), que ficaram em quinto e sexto lugar na corrida, respectivamente, também mostraram uma despesa superior à própria receita. A candidata pedetista registrou uma receita de R$ 1.544.770,00 (R$ 1,5 milhão saiu do Fundo Eleitoral do PDT) e uma despesa de R$ 1.690.202,73. Já a candidata do Pros registrou uma receita de R$ 874.649,13 e uma despesa de R$ 1.008.478,35. O Fundo Eleitoral do Pros depositou R$ 240 mil para a campanha de Aline. Mas, a maior doação individual foi da própria candidata. Aline, que hoje está no fim do seu primeiro mandato como deputada federal, doou R$ 132.500,00 para a própria campanha. Já o candidato do Psol, Laerson Matias, gastou menos da metade da receita registrada, de R$ 141.685,93. A despesa não ou de R$ 65 mil (R$ 63.077,27). A fonte de quase a totalidade da receita foi o Fundo Eleitoral do Psol, que transferiu à campanha dele R$ 139.422,93. O próprio candidato também doou R$ 1.000,00.Menos dinheiro e menos voto