Porém, Matos entende que essa mesma evolução tecnológica pode facilitar a prevenção e o combate desses crimes. Em Curitiba, disse o secretário, há uma interação entre as redes de Educação e de Segurança baseada no sensoriamento das escolas por meio de câmeras de segurança, botão de pânico e a presença da patrulha escolar no entorno das unidades. 5q3hk
“Caso haja o acionamento do botão de pânico ou mesmo via telefone, nós começamos a selecionar as câmeras e as imagens de onde a crise está ocorrendo. Aliada a essa tecnologia, está a nossa equipe de pessoas, extremamente qualificada e capacitada por meio de exercícios simulados, para seguir os nossos protocolos. Este é o triângulo de proteção, que segue sendo atualizado inclusive com esses casos que infelizmente vem ocorrendo pelo país”, disse.
O aumento no patrulhamento no entorno das escolas e a presença mais ostensiva das forças de segurança dentro desses locais têm sido a tônica de muitas das ações que estão sendo tomadas por municípios e estados como resposta aos recentes casos de ataques a instituições de ensino. Para financiar tais medidas, o governo federal anunciou, no último dia 12, um edital de R$ 150 milhões para que estados e municípios ampliem a segurança no entorno de escolas.
É o que vem sendo feito, por exemplo, em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. Por lá, a prefeitura determinou um aumento nas rondas ostensivas no entorno das escolas do Município após ameaças de ataque e rapto de crianças. Além da Guarda Municipal, PM e Polícia Civil também foram convocadas a atuarem de forma mais próxima às escolas.
Assim também foi em Caraguatatuba (SP). A prefeitura organizou uma série de treinamentos em todas as unidades educacionais da cidade, públicas e privadas, para o uso do botão do pânico, uma ferramenta que possibilitará o contato imediato com forças de segurança em caso de ataques. Além disso, estão sendo estudadas pela istração municipal a criação da Patrulha Escolar Municipal, realizada pela Guarda Municipal em escala extra, a intensificação do acompanhamento do horário de entrada e saída dos alunos, assim como uma maior frequência de rondas da Polícia Militar.
Em Pelotas (RS), a istração municipal apresentou, no último dia 11, um plano de contingência à violência nas escolas da cidade. O documento foi elaborado pela equipe do Observatório de Segurança Pública do Município e, entre outras ações, indica um reforço na presença de policiais militares e guardas municipais nos horários de entrada e saída das escolas, como forma de ampliar a segurança.
Na Assembleia Legislativa do Paraná começou a tramitar um projeto que prevê a criação de uma Política Estadual de Segurança Escolar. O projeto propõe que todas escolas e creches do Paraná, públicas ou privadas, em a ter detectores de metais em seus os, cercas elétricas em cima de seus muros e monitoramento por câmeras. De acordo com o projeto, serão ampliadas as medidas de prevenção tornando-as perenes, além de preparar a comunidade escolar diante de possíveis situações de violência ou ameaças à segurança dentro das escolas.
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